Biografia: Mario de Andrade

Mario de Andrade


Mario Raul de Morais Andrade, mais conhecido como Mario de Andrade, nasceu no dia 9 de outubro de 1893 na cidade de São Paulo.
No ano de 1903, com apenas 10 anos de idade, ele escreve o seu primeiro poema-canção no qual não agradou sua mãe, após 2 anos ingressou no ginásio e em 1909 se formou em bacharel em ciências e letras, e no ano seguinte iniciou seu curso superior na faculdade de Filosofia e Letras.
Em 1911 iniciou os estudos artísticos no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e conclui no ano de 1915 o curso de canto e a partir daí se dedica a carreira de professor de musica.
Como voluntario conclui o serviço militar em 1916, e em 1917 se forma em piano ainda pelo Conservatório. Neste mesmo ano morre seu pai e o escritor publica “Há uma gota de sangue em cada poema”, sob o pseudônimo Mario Sobral, ainda no ano de 1917 através da exposição de Anita Malfatti ele entra em contato com a modernidade com o barroco mineiro, pela sua primeira visita a Minas.
Sua carreira prossegue e suas obras são publicadas em jornais e revistas. No Conservatório trabalha como professor de historia da arte e faz parte da sociedade de cultura artística, participa de diversos eventos ligados à arte, conhece Oswald de Andrade e é apresentado por ele a muitas pessoas como poeta modernista.
Em 1922 participa da semana de arte moderna, e torna-se um poeta e critico literário. Ele vira um dos maiores ícones do modernismo brasileiro, e publica diversas obras das mais conhecidas do movimento modernistas.
Nos anos seguintes colabora para a literatura como: cronista, critico, poeta, romancista e apreciador das artes plásticas. Em 1928 escreve Macunaíma uma de suas obras primas.
Atua na politica como membro do Partido Democrático, apoia a Revolução de 30, defende o nacionalismo musical e é contra o Estado Novo.
No movimento das vanguardas modernistas atua de forma fundamental, fazendo parte de diversos grupos artísticos, lecionando em diferentes locais, escrevendo para defender suas ideias artísticas e combater os conceitos antigos da arte.
Em 1945, após ser reconhecido como grande poeta durante três décadas, e morreu em São Paulo, no dia 25 de fevereiro, vitima de um enfarte.
Apos sua morte são publicados Lira Paulistana e Poesias Completas.
Tem como característica o controle os sentimentos para atingir seus objetivos literários e como temática utiliza os fatos do cotidiano.

Suas obras são: Há uma gota de sangue em cada poema (1917); A escrava que não é Isaura (1925); Losango Caqui (1926); Amar, verbo intransitivo (1927); Macunaíma (1928).

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