Di Cavalcanti |
Emiliano Di Cavalcante nasceu em 1897, no Rio Janeiro.
Começou sua atividade artística
em 1914 como desenhista, fazendo ilustrações, charges e caricaturas. Iniciou
sua carreira publicando charges politicas na revista Fon-Fon 1916.
Em 1917 transferiu-se para São
Paulo ingressar na faculdade de Direito do Largo de São Francisco, continua
fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcante frequenta o
atelier do impressionista George Elpons e torna-se amigo de Mario de Andrade e
Oswald de Andrade.
Ainda em 1917 fez a primeira
exposição individual para a revista “A Cigana”. Em 1919 fez a ilustração do
livro “Carnaval” de Manuel Bandeira.
Em 1922 participou da Semana da
Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, expondo 11 obras de arte e
elaborando a capa do Catálogo.
Em 1923, foi morar em Paris como correspondente
internacional do jornal Correio da Manhã. Retornou para o Brasil dois anos
depois e foi morar na cidade do Rio de Janeiro. Em 1926, fez a ilustração da
capa do livro “O Losango de Caqui” de Mario de Andrade. Também fez uma nova
exposição individual, onde Mario de Andrade não poupou elogios aos seus
trabalhos e à maneira esplendida como mostrou o Brasil o Brasil como ele é.
Em 1928, filiou-se ao partido
comunista do Brasil. Di Cavalcanti fez uma nova viagem a Paris e cria os
primeiros painéis modernos do Brasil para o teatro João Caetano, no Rio 1929, e
neles deixou as marcas de seu estilo: um Cubismo Atenuado por curvas brancas e
motivos populares como o carnaval e o samba.
Em 1934 foi morar na cidade de
recife. De 1936 a 1940 morou novamente na Europa.
Em 1937 recebeu ema medalha de
ouro pela decoração do pavilhão da companhia Franco-Brasileiro. Em 1938
trabalhou na radio francesa Diffusion Française. Na década de 1940 foi marcado
pela sua maturidade artística e o reconhecimento público no cenário da arte moderna
brasileira. Em 1948, faz uma exposição individual de retrospectiva no IAB de
São Paulo.
Em 1953 foi premiado junto com o
pintor Alfredo Volpi, como melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo. Em
1956 recebeu o primeiro premio na Mostra de Arte Sacra (Itália). Em 1958 pintou
a Via Sacra para a catedral de Brasília. E em 1971, ocorreu a retrospectiva da
obra de Di Cavalcante no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Morreu em 26 de outubro de 1976,
na cidade do Rio de Janeiro.
Cinco
Moças de Guaratinguetá, 1930. Fonte da imagem: Google. |
Samba,
1925. Fonte da imagem: Google. |
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