Manuel Bandeira |
Manuel Carneiro de Souza Bandeira
Filho nasceu em 19 de abril de 1886, em recife, Pernambuco. Sua família deixou
o recife para morar no Rio de Janeiro e 2 anos depois voltou para o Pernambuco.
Mudou-se novamente para o Rio de
Janeiro em 1896. Com 10 anos de idade publicou seu primeiro poema, um soneto em
alexandrinos, isto é, um soneto com versos compostos por doze silabas poéticas,
que sai na primeira pagina do Correio da Manhã.
Em 1903 foi para São Paulo para
estudar, em 1908 iniciava sua preparação para se tornar um arquiteto. Porém um
ano depois teria que abandonar os estudos, pois adoece dos pulmões. Devido a
este fato ele foi para o Rio de Janeiro, em busca de seus climas serranos.
Em 1913 foi para a Europa para se
tratar no Sanatório Clavadel, onde reaprende o alemão que estudou no ginásio.
Em 1914 voltou para o Brasil por causa da guerra.
Em 1916 sua mãe morre, em 1917
publicou seu primeiro livro A Cinza das Horas. Em 1918 perde sua irmã e, em
1920, seu pai. Em 1921 conhece Mario de Andrade, com quem já se correspondia,
porém não participa da Semana da Arte Moderna em 1922. Neste mesmo ano veio, também,
a morte de seu irmão.
Nos anos seguintes publica
poesias, artigo e criticas por insistência de Mario de Andrade, começando,
então, a ganhar dinheiro com a literatura. Em 1931 começa a escrever crônicas para
o Diário Nacional e criticas de cinema para o Diário da Noite, do Rio de
Janeiro.
Em 1935 é nomeado inspetor de
ensino secundário e no ano seguinte é homenageado pelos seus 50 anos através da
publicação de obras em que Manuel estava envolvido.
Nos anos seguintes ganhou outras
nomeações e prêmios literários, reconhecendo seu trabalho como escritor e
critico literário. Em 1941 estreou como critico de artes plásticas.
No dia 13 de outubro de 1968 Manuel
Bandeira falece no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio de Janeiro.
Em virtude de ter se formado com
base nas referências literárias do Parnasianismo e Simbolismo, Bandeira não se
mostrou preocupado em se adequar a esta ou àquela tendência, mas sim em
proferir de maneira magistral as emoções que desejava transmitir por meio de
suas criações. E em todas as fases há ainda aspectos dignos de menção, entre os
quais o fato de nelas prevalecerem três temas dos quais o poeta fez constante
uso: a infância, o amor e a morte.
Suas principais obras são: Cinzas
da Hora (1917), Carnaval (1919), Libertinagem (1930), Estrela da manha (1936) e
Estrela da tarde (1960).
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